A família no Brasil passou por diversas transformações ao longo do tempo. Antigamente, era definida pela união exclusiva entre homem e mulher, geralmente com foco no matrimônio e na procriação. No entanto, o conceito de família evoluiu e, atualmente, é entendido como um grupo de pessoas unidas por laços afetivos, independentemente de gênero, raça ou nacionalidade. Este estudo tem como objetivo proporcionar uma reflexão sobre as diferentes estruturas familiares existentes, promovendo o respeito e a compreensão entre crianças e adultos quanto à diversidade familiar, despertando o interesse e o respeito pelas múltiplas formas de família, ao momento que incentiva uma visão mais inclusiva e abrangente. A metodologia utilizada foi baseada em uma abordagem dedutiva, com estudo exploratório, buscando compreender as transformações jurídicas e sociais que impactaram a concepção de família no Brasil. Os resultados indicam que, após amplos debates, o direito brasileiro passou a reconhecer que o afeto é o principal fundamento das relações familiares, substituindo a visão tradicional, centrada no casamento e na procriação. Essa mudança reflete uma nova compreensão da família, baseada na convivência, no amor e no respeito mútuo, independentemente da configuração familiar. As considerações finais apontam que o estudo sugere que a concepção de família no Brasil evoluiu para um modelo mais inclusivo e diverso, no qual o afeto é reconhecido como o principal elo entre seus membros.