Este trabalho científico visa fomentar debates sobre a estreita relação entre empregador e empregado em face do advento fático-jurídico da demissão por justa causa. Com efeito, destaca-se o desenvolvimento do direito do trabalho e consequentemente suas influências na estrutura jurídica brasileira do processo de extinção do contrato laboral. Outrossim, reverberamos ao longo deste estudo a ideia de que o contrato de trabalho tem regras que precisam ser cumpridas e essas normas dogmáticas, por sua vez, são asseguradas na Consolidação das Leis do Trabalho. Ademais, tais enunciados normativos ajudam no controle da ordem e harmonia no ambiente de trabalho. Nesse jaez, objetivando entender a conjuntura problemática das demissões por justa causa segundo o direito do trabalho brasileiro, no contexto empregador e empregado, alavancam-se os seguintes questionamentos: O que pode ser considerado falta grave no trabalho? Como justificar o desligamento por justa causa? Porquê é uma demissão complicada de executar? Tais indagações ganharam destaque pelo fato da justa causa envolver situações preponderantemente enigmáticas dentro da empresa, já que se caracteriza na prática de condutas subjetivamente relacionadas à indisciplina, insubordinação, desonestidade, entre outras atitudes reprováveis do obreiro. Corroborando essas premissas, utilizou-se como base de investigação o método lógico indutivo, através de pesquisa descritiva, tendo como supedâneo instrumental a pesquisa bibliográfica acerca da problemática levantada. Por fim é preciso destacar a importância do diálogo e da negociação entre empregador e empregado na solução de conflitos trabalhistas, evitando assim a aplicação da justa causa e preservando os direitos e interesses de ambas as partes envolvidas.
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